...de onde nunca devia ter saído.
Porque não cria nenhuma reserva de água estratégica.
Porque foi escolhida com base em pressupostos errados.
Porque no último ano o rio Tejo só teve o caudal necessário ao seu funcionamento (700m3/s) durante menos de 24horas (cota 31).
Uma Barragem na planície, em zona urbana, com risco sísmico...?
O abandono do projecto, revela que os técnicos das empresas concorrentes tiveram mais capacidade do que os que colocaram esta hipótese nas 10 barragens escolhidas. A selecção só foi possível devido a um conjunto de erros dos técnicos e em que o dr. Orlando Borges é o principal responsável.
Caso insistam em lançar novo concurso, cá estaremos para mostrar o ridículo a quem o queira ver.
Já algum jornalista se lembrou de tirar umas fotos da zona da Fatacinha?
Será interessante mostrar as magníficas margens de areia e as carradas de pedras colocadas em 1996 pelo INAG para que as margens não desaparecessem.
É uma sugestão.
Se não encontrarem o caminho, digam que eu ajudo.
Cumprimentos antibarragem
Noticia LUSA 2008.07.17 :
"A EDP foi a vencedora do concurso de construção das barragens de Alvito e Fridão caso não surjam razões de natureza administrativa em contrário, disse hoje à agência Lusa o presidente do Instituto da Água (INAG), Orlando Borges.
"Se não houver razões de natureza administrativa em contrário, a EDP é a vencedora, uma vez que o critério financeiro é determinante" neste concurso e a EDP foi a concorrente que ofereceu valores mais altos, que totalizaram os 161,7 milhões de euros para as barragens de Alvito e Fridão, adiantou Orlando Borges.
O júri do concurso vai agora fazer um relatório e consultar os restantes concorrentes à construção da barragem de Fridão, as espanholas Unión Fenosa, Iberdrola e Endesa que apresentaram propostas que variaram entre os 80,001 milhões de euros e os 20 milhões de euros. Segundo o presidente do INAG, não havendo contestação dos concorrentes vencidos ou problemas administrativos com a proposta da EDP, a construção da barragem será adjudicada à empresa portuguesa dentro de "oito a quinze dias".
Quanto à barragem de Almourol, que não teve nenhuma empresa interessada na sua construção, Orlando Borges disse que ainda vai ponderar se é atractivo fazer um concurso autónomo apenas para esta barragem.
"Vou fazer uma ponderação das razões de atracção, estudar se a barragem só por si tem condições de atracção e de um concurso" autónomo, afirmou o presidente do instituto, adiantando que a decisão vai ser tomada nas próximas semanas.
O concurso de construção das barragens de Alvito, Fridão e Almourol, cujas propostas foram hoje abertas, resultou num valor de encaixe superior ao esperado pelo Instituto: "Ultrapassou as nossas expectativas do ponto de vista de encaixe", afirmou Orlando Borges.
O Governo aprovou no início de Dezembro o Programa Nacional de Barragens, que contempla a construção de 10 novas centrais hidroeléctricas: Foz Tua (rio Tua), Pinhosão (Vouga), Patroselos, Vidago, Daivões, Fridão e Gouvães (Tâmega), Girabolhos (Mondego), Alvito (Ocreza) e Almourol (Tejo). Este plano prevê a mobilização de um investimento total de 1,14 mil milhões de euros e visa aumentar a produção de electricidade em Portugal até 7.000 megawatts. "
quinta-feira, 17 de julho de 2008
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